segunda-feira, outubro 04, 2010


E eu quis e eu fui.
Eu fiz o que achei que devia fazer, eu fiz tudo que achei que podia fazer... eu não tive medo, eu não fechei os olhos quando me joguei. Sim, eu tentei.
O precipício então não era alto demais e eu pousei suavemente, eu sai dele mais viva do que antes e absolutamente inteira, eu sai dele e decidi seguir sem olhar para trás a caminho de precipícios mais altos.
E eu lembro do quanto era intenso, do quanto fundo, era próximo a alma, era próximo a algo real. foram segundos seguros, foi tudo e foi nada.
Eu insisti até chegar na ponta e poder abrir os braços e pular para o nada, o nada era calmo e silencioso, era acolhedor, e mesmo que fosse mentira, o nada era pacifico.
Eu simplesmente me deliciei com cada segundo de queda livre e então acabou e eu continuo seguindo, me distanciando do ultimo precipício, me orgulhando da coragem que poucos podem reconhecer.
Um sorriso malicioso no rosto, asas no peito.

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