quarta-feira, setembro 22, 2010

Não da pra saber a quantidade de corações partidos que esbarramos diariamente. Se tivéssemos tempo suficiente para perguntar a diferentes pessoas por dias "qual a sua historia?" estaríamos acorrentados a uma eternidade de situações.
corações arremessados a kilometros de distancia feitos em pedaços e juntados imperfeitamente, corações chutados, pisados, escondidos, corações contidos, judiados, esquecidos, negados...
De repente aquele amor pra vida inteira já não é mais tão a sua, aquela pessoa insubstituivel se tornou sem graça, de repente você entende que mesmo amando demais não é o suficiente, não se sobrevive só disso, não se sobrevive... não daria certo nem hoje nem amanhã nem daqui três mêses.
E você quis, quis até demais e por fim já nem se lembrava mais por quê estava lutando, ele não era o mesmo você não era a mesma.
E era bom, bom até demais e toda aquela obceção era como se soubessem que iriam se perder, era como se soubessem que tinham pouco tempo juntos.
Amor existe uma vez só, amor uma vez só, amor existe, amor não existe, amor não existe uma vez só!
A superfície imperfeita daquela rua escura, a superfície daquelas pareces cheias de limo, o barulho dos seus passos pela calçada molhada, seu cabelo húmido chicoteando seu rosto... as lembranças chicoteando seu interior.
Olhar pra dentro é absolutamente evitável, olhar pra dentro é absolutamente desnecessário, o que passou passou, esta no passado, o tranquei lá, o esqueci lá...
Em algum lugar com uma atitude disfarçada alguém mais se lembrava de tudo aquilo e fingia igualmente não se importar.

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