quinta-feira, maio 31, 2012

Lucy

Ah, mas os olhos dela… Aqueles olhos me consumiam, me faziam queimar por dentro, me tiravam o ar, me tiravam tudo, ao mesmo tempo que se tornavam, pouco a pouco, tudo para mim. É, eu sempre esperei por isso: por essa paixão, essa aventura, essa montanha russa no coração, é Ela era isso mesmo, uma verdadeira montanha russa, cheia de altos e baixos, cheia de tudo ou nada. Os olhos dela não mentiam, Ela podia ser a grandona do mundo, mas não, no fim ela escolheu ser minha pequenina; ela podia ser a popstar que quisesse, podia ser a musa de qualquer festa, mas não, Ela tinha me escolhido. E eu sabia bem disso, Ela não precisava dizer nada, porque quando estava comigo, os olhos dela brilhavam de um jeito diferente e não existe Lua ou qualquer outro satélite existente nessa ou em qualquer outra galáxia que chegasse perto do brilho daquele olhar. Daí agora, não é mais montanha-russa, não é mais paixão ardente não, agora é amor, é amor calminho, é amor de olho no olho, boca na boca, braço no abraço, é amor. Eu que era consumido por aqueles olhos, agora vejo toda a doçura da paz e do amor me olhando todas as noites, vejo Ela em mim e me vejo nela. E mais que tudo isso, eu que sempre quis perder o chão com alguém, encontrei a guria perfeita para dividir o chão comigo. Na verdade, são os meus olhos que não mentem que os olhos dela se encaixaram nos meus…

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