quarta-feira, abril 28, 2010

É quando estamos tenando entre as linhas, dançando em roletas russas, brincando com dinamites... exatamente naquele segundo que sentimos algum controle sobre a vida, talvez seja só nesse momento que você o tenha. decidir sua hora de morrer, parece tão tentador... para alguns tem um tom sombrio, para mim é algo bonito; obter o controle de si quando isso parece tão impossível. qualquer coisa nos domina, alguma coisa que não sabemos o que é, a única coisa que estamos cientes é que não somos donos de nós mesmos na maior parte do tempo. e são em momento raros como pendurado em uma janela, é que você pode olhar diante da vida e sentir todo esse controle.
Jenny desce da janela, do seu apartamento no vigésimo nono andar e ri de seu breve pensamento, tão insano, tão coerente...
põem entre os dedos sua quarta taça de vinho e o degusta delicadamente sentindo-o passar por todo seu sistema digestório. se encara diante o espelho, vestindo apenas uma camiseta velha e larga que chega até suas coxas, e um short preto curto. seu cabelo amarrado em um coque, bagunçado. sem maquiagem, apenas um resto de lápis dançando em torno de seus olhos. Jenny toca em seu reflexo e ri, vendo como em um filme, longas cenas de sua existencia. enche sua quinta generosa taça e decide dar play em seu filme favorito, mais uma vez, se sentindo em paz.
a vida é mesmo engraçada, está aqui mais um novo começo, tão diferententemente semelhante a muitos que foram, a muitos que serão...

terça-feira, abril 27, 2010

"supomos que as mudanças sérias das nossas vidas ocorrem lentamente... com o passar do tempo. mas não é verdade. as coisas grandes acontecem num instante. se tornar adulto, se tornar um pai, se tornar um médico. num minuto você não é, e no outro, você é. pergunte a qualquer médico e ele dirá o momento exato no qual se tornou um profissional. normalmente não é no dia da formatura. ninguém esquece. as vezes, você nem sabe que algo mudou. acha que você ainda é você, e que a sua vida ainda é a sua vida, mas você acorda um dia e olha ao seu redor, e não reconhece nada... nada mesmo. nunca se esquece o momento em que viramos médicos. uma reviravolta, de repente, não é apenas mais uma roupinha bonita. você faz por merecer jaleco branco. o que talvez não perceba é o momento em que ser um médico muda você."

quarta-feira, abril 21, 2010

Hoje seguindo pelo meu dia senti meus hormonios estarem quase tocáveis, quase sonoros. Hoje respirar fundo não adiantou, avisar as pessoas não adiantou, pedir para não ser incomodada não adiantou, pedir compreensão também não...então, pessoas foram espalhadas por ai com todas as minhas respostas que saiam como canhões, prontas para matar alguém.
TPM, frescura, doença, ou seja o que for... hoje, Jennyffer sorriu unicamente quando sentiu vontade, e declaro guerra as diversas vezes que foi desafiada.
Amanhã outro dia; Jennyffer, hormonios, canhões, guerras, flores, sorrisos e TPM, de novo.

terça-feira, abril 20, 2010

Mas não se esqueça: Assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca...

segunda-feira, abril 19, 2010

"você nunca sabe qual dia será o mais importante da sua vida. os dias que você pensa que serão os mais importantes nunca são tão importantes quanto você os imagina. são os dias normais, os que começam normalmente, aqueles que acabam se tornando os mais importantes. e hoje foi o casamento. foi lindo, perfeito.você não reconhece o dia mais importante da sua vida, não até que você esteja bem no meio dele. o dia em que você se compromete com algo ou alguém, o dia em que partem seu coração, o dia em que você conhece sua alma gêmea, o dia em que você percebe que não há tempo suficiente porque você quer viver para sempre. esses são os dias mais importantes, os dias perfeitos."

sábado, abril 17, 2010

E se seu medo te impor a fuga, bata o bem com muita birra e só dessa vez...tente!

terça-feira, abril 13, 2010

Eu luto diariamente contra os meus demônios, escondo-os, disfarço-os, eu minto, eu corro... eu os sinto perto todos os dias, a quase todo o momento. Há momentos que os invoco, que os quero, que talvez até precise.Tem dias que os deixo tomar, em raros momentos que não sou nada mais do que aquilo que sou.Eu coleciono dentro de mim sentimentos, diferentes as maioria das coleções convencionais, a minha não tem apenas belas historias ou somente belezas com fins de exposições. Coleciono amores, ilusões, sonhos, e com muito carinho os meus demônios.Respiro em liberdade cada vez que fecho os olhos e me permito sentir. as vezes promíscuo, as vezes delicado, as vezes com a força de um leão, as vezes tão cintilante quanto o vento a tocar rostos. Não existe duvidas ou condenações, existe apenas vontades. Sem julgamento, e sem mais ninguém, o que importa é você e eles. eu luto diariamente contra os meus demônios, não sei se quero deixá-los ir, fazem parte de mim. É talvez no fundo sempre somos nós e nosso demônios, diferentes, iguais, parecidos, aos berros, correndo por corredores escuros, se libertando em um segundo ou dentro de qualquer eternidade imaginária, real.