sexta-feira, julho 23, 2010
Musicas podem ser facilmente descritas como espinhos na carne ou a sua salvação.
Algumas são tão letais que no instante que reconheço seus acordes sinto meu corpo despedaçar lenta e dolorosamente. Algumas são como acido, algumas são como mortes subtas.
Eu vou de encontro ao meu inferno com algumas, mas extantaneamente alcanço o céu com outras.
Eu vi a musica mudar drasticamente quem eu era, eu vi uma banda, uma guitarrista, me fazer melhorar essencialmente, e eu serei grata até os fins dos dias por isso.
Provavelmente eu seria tão artificial quanto isopor, eu teria morrido de tédio ou teriam me matado por ser tão insuportavelmente estúpida.
Então aos poucos eu fui me salvando e chegando a redenção, se eu tivesse alguém a agradecer seria a ela... nos últimos dias ela me salvou de novo, me tirando do vazio obsoleto, me fazendo elevar mais um nível, me dando algum paraíso.
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