terça-feira, abril 06, 2010
a chuva batia violentamente em sua janela, fazendo a despertar do mergulho profundo que a prendia dentro dela mesma olhando perspectivamente toda a situação confusa demais em que ela se encontrava.
é estranho como tudo parece silenciosamente barulhento demais, toda aquela calmaria, tudo aquilo que ela se autodenomina, tudo parado, estagnado...
incomoda-a mais do que juras de promessas falsas e ao contrario do caso, disso ela não sabia como se livrar; falsos amores são simples, você os dispensa, você pode simplesmente fingir acreditar e destilar o mesmo veneno falso e depois simplesmente esquecer. já de grandes confusões, grandes mudanças, a bagunça, isso é menos solido e bem definido e então paralisada olhando a chuva escorrer, a fazendo lembrar de cada ponto que ela gostaria e gana alcançar
faz seu desespero explodir em proporções vulcânicas. não a deixa feliz estar onde estar... não exatamente isso, não a deixa feliz estar onde está do jeito que esta.
o tempo assim como os dias e assim como as semanas se arrastam, diante dos seus olhos cheios de vida e tédio. porque nunca foi tão difícil ver tantos filmes, esperar por programas de TV e contar os dias ansiosamente por alguma coisa.
parece uma sempre espera por algo, sempre esperando e nunca estando na hora de ser qualquer que seja a acontecer.
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